sexta-feira, 23 de julho de 2021

5º Ano Aula 02 Remota. 2021. Como surgiram as narrativas sagradas

sábado, 20 de agosto de 2016

Encontro Petecahára homenageia Felipe Camarão

A tarde de hoje foi de muita festa na aldeia (Gamboa do Jaguaribe). No centro das atenções, estava a lembrança a Felipe Camarão, símbolo da resistência e luta dos nativos brasileiros em defesa da terra para os verdadeiros donos delas, os índios.

A programação do "Encontro Petecahára" começou às 14h com uma roda de conversas sobre os índios que habitavam o RN. A conversa foi mediada por Alcides Siqueira, especialista no assunto, que tem dedicado toda a sua vida em  defesa da preservação da cultura indígena no RN.

Depois da roda de conversa, aconteceram os estudos sobre a língua nativa, seguida por jogos de petecas. A outra atração da tarde foi a corrida do tronco, um dos esportes tradicionais indígenas.

Terminada da corrida do tronco, os participantes fizeram a trilha ambiental na floresta Atlântica preservada pela aldeia. Ao retornarem, aconteceu um lanche com comida indígenas, entre elas o tradicional  grude.

Já anoitecendo, aconteceu o Toré, uma dança ritualística características dos índios que habitaram o Nordeste e fechando o encontro, foi exibido um documentário sobre a vida de Felipe Camarão e a contribuição que os índios deram para o Brasil.

A foto ao lado, a dança ritualística do Toré. A dança sagrada foi  puxada pelo professor Alcides Siqueira.

De cocar, a índia e pedagoga Francisca, de Macaíba,  na roda do Toré.   A aldeia Gamboa de Jaguaribe fica na Salina, Zona Norte de Natal. O espaço é também uma reserva ambiental  que visa preservar a tradição indígena e  um ambiente de educação ambiental, contribuindo na formação e educação de crianças e professores.